segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O contra-ataque do aquecimento global sobre a Amazônia



 
Reportagem de cunho ambiental.

Vandré Fonseca
29 de Janeiro de 2013
        Manaus, AM – Efeitos do aquecimento global têm sido devastadores para a Floresta Amazônica. Secas e tempestades, cada vez mais frequentes, têm matado árvores e deixando cicatrizes difíceis de serem curadas. Estudos publicados recentemente demonstram que os danos provocados por esses eventos extremos, relacionadas às mudanças climáticas, podem durar anos e resultam na emissão de milhões e até toneladas de gases de efeito estufa.
          O ano de 2005 foi tragicamente marcante para a floresta. Tempestades devastadoras no início do ano causaram a morte de milhões de árvores em toda a região. Nos meses seguintes, veio uma grande seca, com pico em outubro, que atingiu 30% da bacia amazônica, ou o equivalente a 1,7 milhões de quilômetros quadrados, deixando estragos que continuaram a ser observados muito tempo depois.
        Em secas extremas, árvores podem perder galhos e morrer aos poucos. Para a atmosfera, significa liberação de gases de efeito estufa, que alimentam o aquecimento global. As emissões de carbono provocadas pela seca de 2005 são estimadas entre 1,2 e 1,6 bilhões de toneladas. Para comparação, a média histórica de emissões por desmatamento na Amazônia desde 1975 está próxima de 200 milhões de toneladas por ano.
         Mas os cientistas ainda buscam ferramentas para compreender os danos provocados pela sequência de eventos extremos sobre a região. Eles temem, por exemplo, que grandes secas recorrentes possam mudar a estrutura e o funcionamento do ecossistema amazônico. Um artigo publicado pela NASA, no dia 22 de janeiro, a revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a PNAS, demonstra que a preocupação tem fundamento. Os pesquisadores americanos descobriram que a floresta ainda não havia se recuperado dos danos de 2005, quando uma nova grande seca chegou, cinco anos depois. Antes, os pesquisadores acreditavam na capacidade da floresta se recuperar em apenas um ano. Mas de acordo com o estudo, uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, o equivalente a pouco mais da metade do estado do Amazonas, continuou a sofrer os efeitos da seca durante anos. Em 2010, a seca atingiu metade de bacia amazônica, provocando emissões que podem ter chegado a mais de três bilhões de toneladas de carbono.

Disponível em: http://www.oeco.com.br/noticias/26869-o-contra-ataque-do-aquecimento-global-sobre-a-amazonia.

 Diante do texto proposto seguem as questões para refletir.
 
  1.  O atual modelo econômico capitalista baseia-se no consumo desenfreado para se fortalecer. Existe  relação entre o consumismo  e os eventos ocorridos na Floresta Amazônica ?

 2. A seca que atingiu a Floresta Amazônica nos anos seguintes a 2005 atingiu drasticamente a bacia amazônica, esse evento pode ocasionar danos as demais bacias e prejudicar a geração de energia nas hidrelétricas?


 3.Quais as consequências do aquecimento global para o mundo? O que pode ser feito coletivamente e individualmente para diminuir os efeito do aquecimento global e melhorar a qualidade de vida da sociedade e das futuras gerações?

Saiba mais sobre aquecimento global em: http://www.brasilescola.com/geografia/aquecimento-global.htm

                                                                                                          Adriane Pages Silva Assis. 

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